A Secretaria da Saúde do Piauí (Sesapi) iniciou, nesta segunda-feira (9), uma oficina sobre a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade. O evento, que ocorre, até esta terça-feira (10), na Escola de Gestão e Controle (EGC) do Tribunal de Contas do Estado (TCE), tem como público-alvo as equipes de municípios que atuam diretamente no atendimento a essa população.
"O nosso objetivo é superar todos os tipos de dificuldade e ampliar a oferta de serviços de assistência para essas pessoas. O Piauí conta atualmente com sete equipes já implantadas, sendo que temos dois municípios que ainda não realizaram a adesão. Nossa meta é fortalecer e avançar com essa política em todo o estado do Piauí", destacou Bhassia Barroso, gerente de Atenção Primária à Saúde da Sesapi.
Durante a oficina, especialistas discutiram a importância da atenção integral à saúde das pessoas privadas de liberdade, abordando temas como prevenção de doenças, controle de doenças infectocontagiosas e o papel do Sistema Único de Saúde (SUS) nesse processo. O treinamento visou fortalecer o trabalho já realizado pelos municípios piauienses onde existem presídios.
Uma das palestrantes do evento foi Marianna Prado, assessora técnica de Saúde Prisional do Ministério da Saúde, que pontuou a importância desse tipo de ação. “É fundamental para a integração entre os setores de saúde voltados para essa população. Na oficina, abordamos diversos assuntos, como o credenciamento de equipes, objetivo, desafios e potencialidades da política nacional”, frisou a profissional.
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade foi instituída pelo Ministério da Saúde com intuito de garantir o acesso das pessoas privadas de liberdade no sistema prisional ao cuidado integral no SUS.
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