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Preso suspeito de abuso forçava criança a ingerir sabão e se mutilar, diz delegada

Preso na manhã desta terça-feira (25), em Uberlândia (MG), o homem, de 42 anos, é suspeito de usar um perfil falso de adolescente nas redes sociais para coagir uma criança do Piauí a enviar fotos e vídeos de natureza sexual.

25/02/2025 às 18h48 Atualizada em 28/02/2025 às 10h57
Por: Redação Fonte: G1/PI
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Preso suspeito de abuso forçava criança a ingerir sabão e se mutilar, diz delegada

O homem preso na Operação Carcará 16, realizada pela Polícia Federal, obrigava a vítima, uma criança de 12 anos, a ingerir detergente e se mutilar em sessões de abuso sexual e tortura que aconteciam em uma sala de bate-papo pela internet, segundo a investigação da Polícia Federal.

 

Preso na manhã desta terça-feira (25), em Uberlândia (MG), o homem, de 42 anos, é suspeito de usar um perfil falso de adolescente nas redes sociais para coagir uma criança do Piauí a enviar fotos e vídeos de natureza.

Conforme a delegada Milena Caland, que investiga o caso, o contato da vítima com o homem iniciou em 2023, quando ela tinha apenas 10 anos.

“Ele tinha um domínio muito forte sobre a vítima e, além da questão do domínio, ele fazia ameaças de vazar os vídeos e as imagens que possuía dela. Ele pedia para ela tomar detergente, comer sabão, se mutilar, anotasse nomes diversos em todas as partes do corpo”, contou.

A delegada explicou que a investigação trouxe à tona fatos que não são comunsem casos envolvendo abuso de menores.

“Essa investigação tem um viés particular. Diferentemente do que acontece em casos envolvendo menores, identificamos que a produção do material era feita em salas online onde havia mais de uma pessoa, era um grupo participando, além das exigências de comportamentos que ele fazia para a vítima, coisas que não vimos em outras investigações”, completou.

Milena Caland fez um alerta aos pais e responsáveis, para que se atentem ao conteúdo que os filhos acessam na internet e que estejam vigilantes para conversas em aplicativos de bate-papo online.

Ameaças contra criança e a família

Segundo a PF, o suspeito conquistou a confiança da criança, por meio do perfil falso, com quem mantinha um relacionamento de “afeto e amizade”. Depois, passou a obrigá-la a produzir e enviar material de natureza sexual e com violência física, sob pena de expor a vítima nas redes sociais.

“Na tentativa de obter cada vez mais imagens da vítima, o investigado ameaçava a família da criança de ‘vazar’ o conteúdo, utilizando-se de diversos números de telefone, inclusive internacionais, para amedrontá-los”, informou a polícia.

Além disso, de acordo com a Polícia Federal, o investigado também comandava um grupo de venda de acessos à base de dados do governo e policiais.

Ele foi levado ao Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia. As investigações prosseguem e o homem poderá responder pelos crimes de produção, posse e compartilhamento de material de violência sexual vitimando crianças ou adolescentes, bem como estupro de vulnerável.

Como denunciar casos de abuso sexual infantojuvenil?

  • Disque Direitos Humanos: telefone 100;
  • Polícia Militar: telefone 190;
  • Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA);
  • Qualquer delegacia de Polícia Civil;
  • Conselho Tutelar;
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